Gerenciar é uma arte. Ninguém nasce um bom gerente, bons gerentes são construídos através das suas experiências e da interação com suas equipes. Mas se você está iniciando nessa atividade ou quer melhorar sua performance, temos um framework para lhe ajudar!
Nesta nova série de artigos, vamos passar dicas de gerenciamento em diversas áreas, todas fáceis de implementar em qualquer negócio! Neste primeiro artigo, as dicas de hoje vêm do princípio defendido por Deming e Drucker de que não se gerencia o que não se mede!
Neste artigo
Definia metas
Se você não sabe o que quer, qualquer resultado vai servir – e nenhum resultado vai servir. O segredo para um bom gerenciamento é saber o que se quer de uma iniciativa. Defina o que deve ser esperado de cada ação para poder fazer o monitoramento do seu desenvolvimento.
Defina indicadores
Os indicadores lhe permitem medir o desenvolvimento de uma atividade ao longo do tempo. Assim você não precisa chegar ao fim de um projeto para saber se foi um sucesso ou um fracasso e pode fazer ajustes sempre que necessário. A medição dos indicadores deve ser feita periodicamente, em intervalos programados relativos à duração do projeto ou iniciativa. Ainda é possível fazer gerenciamento sem indicadores, mas você perde em dados para tomada de decisões.
Defina um “dono do processo”
Essa pessoa é a responsável por monitorar e avaliar o desempenho do projeto, iniciativa, ação, campanha etc. É a pessoa que vai acionar planos de contingência caso alguma coisa saia dos trilhos. O dono do processo ajuda no gerenciamento sendo os olhos e ouvidos do gestor, mas ele não é um inimigo da equipe (um “traíra”), muito pelo contrário: Ele deve ser preferencialmente alguém com alto entendimento do funcionamento do setor ou processo para que seja capaz de identificar e reportar problemas.
Defina um plano de contingência
Tenha definido um conjunto de ações a serem tomadas caso seus indicadores estejam abaixo (ou acima, especialmente em caso de custos!) do esperado. Estas ações vão depender obviamente da meta e do indicador observado, mas o objetivo é sempre colocar a ação de volta nos trilhos (trazer o valor do indicador para dentro do planejado). Gerenciamento não é a obediência cega a um plano com regras arbitrárias, é a capacidade de processar informações e adaptar ações à situações, e o plano de contingência é uma antecipação à ações que são prováveis de se encontrar pelo caminho.
Mantenha um posicionamento flexível
Na mesma pegada do plano de contingências ser parte da capacidade de adaptar o gerenciamento, saiba aceitar o feedback das pessoas. É muito fácil escolher um caminho e achar que ele é o certo. Mais fácil ainda deixar o ego falar mais alto e não aceitar ideias dos outros. O difícil é ouvir que precisa ser feita uma correção e entender que isso é para o bem do negócio. Como Drucker dizia, “o gestor eficaz faz o que é necessário para o negócio”!
Se você gostou deste artigo, não deixe de ler nossas 5 Dicas de Planejamento!
Por hoje é só! Apliquem essas dicas nos seus negócios e contem para a gente dos resultados! Já aplica? Conta para a gente o que mudou no seu negócio desde que começou a usar essas ações! Até a próxima!